domingo, 16 de novembro de 2014

Descompasso civilizatório.

Um dos estereótipos que tinha sobre a China se esvaiu rapidinho depois de apenas algumas semanas aqui. Sabe aquela imagem do sábio mestre kung fu que prega o cultivo da paciência e que chama o discípulo de gafanhoto, tipo o mestre Splinter das Tartarugas Ninjas ou aquele outro do Kung Fu Panda, o Shifu, que quer dizer mestre mesmo. Ah, sabe por que são todos ratos? Porque o rato é tido como símbolo de sabedoria na cultura popular chinesa. Bom, este estereótipo foi por terra porque chineses não têm nada de compenetrados, pacientes ou quietos no trato coletivo. 

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Beijing ou Pequim?


Logo numa das primeiras voltas para o Brasil, lá fui eu bem exibida na lojinha de doces do chinês perto de casa pra comprar aquelas porcarias industrializadas: pé-de-moleque, maria-mole, geléia de mocotó branca e rosa, etc. Ah, mas deixa eu explicar o consumo irresponsável antes que me julguem mal: eram para contrabandear de volta pra China pra eu não ter que fazer brigadeiro e bolo de fubá pra levar pra escola das crianças no maldito Dia Internacional.  Este dia é quando as mães prendadas fazem quitutes deliciosos de seu país de origem, montam barraquinhas no pátio da escola e acontece uma grande confraternização.